Acabou a licença maternidade, e agora? Babá, avós ou berçário?

Com a licença-maternidade acabando, muitos pais ficam indecisos em relação a qual a melhor alternativa para a sua criança: babá, avós ou berçário? Confira os principais pontos de cada uma dessas opções para tornar a escolha mais leve e tranquila!

O fim da licença-maternidade é, geralmente, um momento difícil para as famílias e seus pequenos. Afinal, nenhuma transição é fácil, ainda mais quando é regada de dúvidas e quando implica numa decisão importante da vida de quem mais amamos. Além disso, neste momento, pode surgir o sentimento de acharmos que ninguém cuidará deles como nós cuidamos.

Será que o bebê vai se adaptar? Será que vai sentir a minha falta? Será que eu posso confiar nesses profissionais ou seria melhor deixar o meu pequeno com alguém que já conheço e confio? São dúvidas que passam pela cabeça dos pais nesse momento.

Nessa etapa, os bebês, que têm por volta de 6 meses, estão acostumados a passar o dia com as mães. Mas, com calma, organização e reflexão sobre as alternativas disponíveis, o coração pode ficar mais tranquilo na hora de voltar ao trabalho!

Sabendo da angústia que esse momento gera, selecionamos alguns pontos sobre as principais escolhas que as famílias tomam.

Por onde começar?

Primeiro ponto: as crianças costumam se adaptar rapidamente à rotina, principalmente se estão em um ambiente seguro. Tenha isso em consideração ao fazer a escolha.

Independente de onde ou com quem deixará o seu bebê, é importante se fazer presente quando retornar para casa após o trabalho. Afinal, em um período de transição, demonstrar acolhimento e segurança para a sua criança é necessário. 

Babá

Alguns especialistas defendem que até os dois anos de vida, a melhor orientação seria que as crianças ficassem em casa, para não correr os riscos de entrarem em contato com doenças oportunistas, como gripes. Outro ponto a ser considerado é que a casa é um espaço ao qual os bebês já estão acostumados, assim como horários de soneca, refeições, entre outros.

Assim, chegamos à primeira dúvida de contratar ou não uma babá. 

Como saber se é uma pessoa de confiança? Temos algumas dicas que podem lhe ajudar:

  • Peça indicações para amigos e conhecidos;
  • Considere a experiência e a existência de treinamentos;
  • Realize um período de teste antes de a sua licença-maternidade acabar. Um mês em que poderá conhecer o trabalho e desenvolver a confiança naquela pessoa, afinal, ela ficará sozinha com a sua criança.

Alguns pontos a serem considerados também são:

O bebê acabará passando mais tempo com apenas um adulto do lado, sem o contato com outras crianças. Por isso, se escolher essa opção, faça recomendações como passeios em praças públicas ou até a área de lazer/convívio do seu prédio, caso more em um.

É bom lembrar que existe também a possibilidade da babá não se adaptar, assim, deixando o bebê exposto à rotatividade de profissional e dificuldade de se adaptar a uma rotina.

Além disso, a partir desse momento, terá mais uma pessoa no seu convívio familiar. Por isso, tome essa decisão pensando não apenas no bem-estar do seu filho, mas também da família no geral.

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Avó

Essa, certamente, é a opção que deixa muitos pais mais tranquilos.

Os avós já têm uma ligação com os netos e já costumam conhecer melhor a rotina do bebê. Porém, é aqui que entra o ponto principal dessa opção. 

Por vezes, a intimidade faz com que seja mais difícil impor condutas que acreditamos ser as melhores para o nosso bebê, além dos mimos, que já são característicos dos avós. Pode existir também um conflito de autoridade.

Muitos avós, também, já não têm mais agilidade física ou disposição para algumas atividades, o que pode ser um problema.  

Pesquisadores do Institute of Education, em Londres, perceberam que bebês cuidados por avós até os nove meses têm mais tendência a terem problemas de comportamento aos três anos, quando comparados aos que ficaram aos cuidados de uma creche, berçário ou babá, por exemplo. 

Isso porque, ambientes pré-escolares, podem ajudar as crianças a desenvolverem o social para se relacionar com outras crianças. Foi percebido também que as que ficaram em um berçário estavam mais preparadas para a vida escolar, compreendendo mais cores, letras, números e formas.

No entanto, sabemos que para muitos a avó é a opção mais viável, seja do ponto de vista de praticidade quanto financeiro. Além disso, os vínculos familiares são fortalecidos e não é preciso se preocupar com uma presença estranha em casa, nem com a forma como a higiene será feita ou com a qualidade da comida.

Berçário

Em favor das creches e escolas, está a presença de equipes qualificadas e o espaço preparado para oferecer diversos estímulos que serão benéficos para o desenvolvimento do bebê. 

Nesses locais, os profissionais, além de treinados, entendem mais acerca dos estímulos e da interação que as crianças precisam ter nessa fase da vida. Dessa forma, a maior preocupação, além de com as necessidades básicas do bebê, é o seu desenvolvimento.

As escolas oferecem também a garantia de menor rotatividade de profissionais, possibilitando que os bebês se familiarizem com o ambiente e as pessoas, sendo relevante para o seu desenvolvimento. Também, a interação entre a criança, colegas e educadores facilita a aprendizagem, estimulando a socialização. Além do mais, a rotina de alimentação, brincadeiras, banho e descanso é importante e decisiva para o crescimento saudável.

Para os pais mais preocupados, os berçários são bastante fiscalizados, alguns com câmeras, garantindo a segurança e passando mais tranquilidade.

Aqui no berçário do IED, nos preocupamos com o conforto, segurança e a rotina de cuidados para o bebê. Confira algumas dicas do que acreditamos ser importante avaliar ao escolher o berçário perfeito para o seu bebê:

  • Avalie a visão, valores e missão da escola e perceba se estão alinhados com o que você acredita;
  • Converse com outros pais! Conhecer a experiência de quem já passou ou está passando por esse processo – na prática – pode ajudar bastante na hora de fazer a escolha;
  • Realize uma visita ao berçário e considere pontos como:
    • A higiene;
    • Os diferenciais;
    • Número de auxiliares por turma;
    • Como é a alimentação e como é feita
    • Segurança;
    • Como é a comunicação com as famílias;
    • Preste atenção também na distância da escola a sua casa ou trabalho.

Independente de qual escolha for feita, não existe uma regra. Ou seja, não há uma escolha melhor que a outra. Cada família deve avaliar as suas possibilidades e preferências e lembrar que, apesar da decisão, ela não é e não precisa ser definitiva.

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